A FABASA segue apresentando e consolidando uma performance eficiente, com ganhos para todos os seus participantes. A Fundação finalizou o primeiro semestre deste ano com resultados positivos nos seus investimentos e que superaram a meta atuarial para o período. A solidez dos seus planos resulta da eficácia do seu modelo de gestão, com foco na redução de riscos, proteção do patrimônio e atenção às oportunidades.
O Plano Misto CD, que reúne a grande maioria dos participantes, teve uma rentabilidade consistente em praticamente todos os meses do primeiro semestre, chegando ao patamar de 7,09% de janeiro a junho. O índice ficou bem acima da meta atuarial de 4,70% e também do CDI, que chegou a 6,5%. Já o plano BD também teve uma performance sólida, culminando numa rentabilidade de 6,62% de janeiro a junho, bem superior à meta atuarial de 5,06% e do CDI.
“Tivemos um resultado nos investimentos da Fabasa muito auspicioso nesse período, muito por conta de investimentos que nós já vínhamos fazendo ao longo dos últimos dois anos. Estamos colhendo os frutos nesse momento. Fazemos investimentos voltados para o longo prazo e com uma meta pré-definida que visa buscar um ganho real para todos os participantes”, destacou o diretor Administrativo e Financeiro da Fundação, Dermeval Lima Filho
Cenário econômico
No que diz respeito aos fatos econômicos do primeiro semestre 2023 para o cenário internacional, Dermeval Filho citou os bons resultados da Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos, que surpreenderam todo o mercado financeiro, sobretudo em função dos investimentos no segmento de tecnologia da informação, com destaque para inteligência artificial. Para ele, o Banco Central americano e da Europa devem seguir com a subida nas taxas de juros para conter a inflação. “E dentro desse espectro de alta de taxa de juros, há um consenso de que pode acontecer uma recessão nos Estados Unidos”, informou.
No Brasil, logo no início do ano, todos tomaram um susto com o problema das Lojas Americanas, que é uma gigante do varejo e que gerou incertezas, sobretudo no mercado de crédito privado, o que foi acalmado com o tempo. Por outro lado, ele citou como positivos a aprovação do Arcabouço Fiscal, pelo Congresso, e o encaminhamento da Reforma Tributária, com perspectiva de aprovação. “Tivemos uma taxa de juros muito elevada, culminando em 13,75%, mas que começou a cair a partir do último dia 2 de agosto, com uma redução em meio ponto percentual. Mesmo assim, o país ainda está com uma das maiores taxas de juros do mundo e um juro real, que é a diferença entre a taxa de juros e a inflação, ainda muito elevada”, lembrou. A outra boa notícia no Brasil é que a inflação está em queda.
Perspectiva
Dermeval Lima Filho acredita que há um bom ambiente para que a Reforma Tributária seja aprovada no Senado neste segundo semestre, o que deve favorecer a economia brasileira e investimentos das grandes empresas, podendo gerar emprego e desenvolvimento. “A gente também acredita que os ganhos com os investimentos de renda fixas continuarão atrativos, por conta do juro real, que ainda vai estar muito elevado, e a inflação dando sinais de estabilidade”, afirmou.
Com uma projeção de inflação no ano sinalizando para algo entre 5,5% a 6%, o Diretor da Fabasa estima que, provavelmente, ainda ocorram algumas reduções na taxa de juros, mas devendo ficar na ordem de 12,5% ao final de 2023. “Teremos, então, algo em torno de 6% a 6,5% de ganho real sobre a inflação, que é um ganho bem robusto e que consegue remunerar bem os nossos ativos”, citou.
Olhando para longo prazo, e caso se confirme o ciclo de queda de juros, é aberta uma janela para investimento na renda variável, tendo em vista que existem muitos ativos baratos e com grande atratividade. Até então, os investidores não têm buscado essa alternativa. Dermeval Filho lembrou que a Fabasa investe em outros tipos de fundos, como os estruturados, que envolvem os chamados multimercados, e também investimento no exterior, que propiciou bons resultado no primeiro semestre.
Ascom/Fabasa
